Mas a tecnologia MMDS já está mais que ultrapassada, e está há tempos perdendo assinates para as tecnologias de TV a Cabo e DTH ( via satélite)

Para se ter uma idéia da complexibilidade da questão, o sistema MMDS só conseguia carregar 33 canais, devido a estreita faixa de frequencia que o sistema abrangia – diferente do que ocorre nos sistemas de Direct to Home.

Outro fator que deve ao fim do sistema, é em especial a topografia exigida para operar com o sistema. Com o advento dos grandes empreendimentos imobiliários que assolam as grandes cidades, o sinal se tornava precário, a ponto de se criar, do dia para a noite, zonas cegas de recepção – ou áreas de sombra, que antes não existiam.

E para executar com o golpe de misericórdia, o Governo Federal exigiu parte da faixa dos 2,5 GHz utilizada para disponibilizar os serviços de Internet Banda Larga 4G – como a Vivo – detentora da TVA, desde a sua venda pelo Grupo Abril, – não participou ativamente do último leilão de frequencias (segundo ela, os ranges disponíveis estavam longe de agregar o que ela dispunha a pagar), decidiu eliminar um de seus serviços de TV por assinatura – ao seu comando, possui o serviço DTH, o IPTV (atravás da fibra ótica) e o sistema a Cabo (este, também absorvido após a compra da TVA) para assim, obter o uso do serviço 4G.

Entretanto, a TVA será mantida “em coma”, transmitindo uns poucos canais da TV Aberta para os assinantes loucos pela tecnologia, que se proponham a pagar R$20,00 pelo serviço (???)

Atualmente em todo o Brasil, restam 163 Mil assinantes do serviço em MMDS.

E para aqueles que desejam sofrer até o fim, as operadoras oferecem a migração para os serviços atuais, seja DTH, cabo ou IPTV.

Não irei criticar aqueles que estiveram com o serviço até o momento, já que ele foi pioneiro, principalmente em regiões onde não existia infra-estrutura para tal; mas, com o advento do sistema via satélite (ponto negativo em períodos de chuvas), com maior opção, devemos apenas agradecer aos serviços prestados.