Olá a todos!
Alguma vez já se sentiu enganado, ao adquirir um produto que, na embalagem ou no anúncio, só falta o vendedor dizer que ele faz mais do que promete? Ou quando, ao fechar uma negociação – no caso já dentro do quesito aquisição de um transceptor – comprou um rádio pela metade do que ele vale, e a alegação do vendedor é que “tem equipamento demais, e esse estava sobrando em casa, usou duas semanas, e já enjoou, não atende as expectativas, etc.”, achou que fez um baita negócio, e ao chegar em casa… bem, 90% dos leitores já passaram por esse frustração ao ver que, aquele bom negocio que fez, nada mais é que cair no conto do vendedor bonzinho. Pois bem, uma pequena parcela faz isso na mais pura inocência – eu disse, uma pequena parcela – mas, a avassaladora maioria faz mesmo na sacanagem, e repassa o resulltado da esperteza sem qualquer escrúpulo.
Mas quem afinal, é responsável por essa falha de caráter, além do vendedor espertalhão?
CORRETO!!! OS EQUIPAMENTOS VINDOS DO ORIENTE!!!
Ao longo dos anos, pequenos fabricantes, visando o lucro fácil baseado em grandes marcas, introduzem no mercado equipamentos de qualidade duvidosa, desempenho fraco e muitas vezes, cópias tão fajutas que só de bater o olho, um conhecedor saberá diferenciar um equipamento legítimo de uma falsificação. certo dia, deparei com um vendedor anunciando um HT da Kenwood, um TH “alguma Coisa”, e ao consultar o proprio site da Empresa, constatei que se tratava de um legítimo plágio…. O tal radinho possuia as bandas de VHF, UHF – até aí tudo bem – porém vinha com a banda de broadcasting de emissoras de FM, e para completar a configuração, a singela lanterninha de LED branco de alto brilho – uma marca registrada dos HT’s Chineses. Esqueça as funções de DTMF, pois ali, não existia. A propria resolução do display de LCD complementava o real DNA do produto, e pra finalizar, sugeria que o equipamento irradiava vigorosos 7W nominais – são pucos os HT’s que fazem essa proeza, e não esquentam na mão ao ponto de aquecer um copo de café.
Não somente restritos a clonagem ou ao uso de marcas conceituadas no mercado, nossos amigos de olhos puxados e sinismo além de suas amplitudes, ainda criam modelos proprios e fazem deles, curiosos modelos novos no mercado. Não obstante, para dar maior veracidade, confeccionam embalagens que confundem até mesmo, os mais desavisados e desatenciosos no segmento.
Abaixo, eu selecionei alguns modelos que provavelmente, estão sendo comercializados por aí… A quantidade é grande, e muitos deles, são oriundos da China e Tailândia, você provavelmente vai se deparar com algum modelo seu – Icom e Yaesu são as marcas preferidas de falsificação, viu:
Caso tenham dúvidas, segue um link para verificação junto a um fórum bastante conhecido, na Tailândia, no que se diz respeito a esse lixo tecnológico que contamina o Ocidente. Para acessar, clique AQUI. Detalhe: para melhor visualização, sugiro utilizar o Chrome ou o Firefox, para traduzir o site.
E fica a dica: ESSES EQUIPAMENTOS NÃO POSSUEM QUALQUER GARANTIA DE QUALIDADE, NÃO PASSAM POR TESTES DE IRRADIAÇÃO DE RF, E NA MAIORIA DOS CASOS, AMIGO, PODE CAUSAR MALES A SUA SAÚDE, POR CONTER METAIS PESADOS, E NA PIOR DAS HIPÓTESES, COMPONENTES CANCERÍGENOS EM SUA CONFECÇÃO. Nem ao menos possuem selo da FCC, e tampouco, da ANATEL.
Você colocaria em risco sua saúde e de sua família, em prol do conceito do “bom e barato”? Eu, particularmente, não!
Então, muito cuidado com aquele modelo bacana da Voyager que você tem em casa, que saiu por um preço bem menor que na média, mas que não sabe em que circunstâncias ele foi concebido. Os grandes fabricantes aplicam conceitos tecnológicos, segurança, níveis de irradiação seguros em seus produtos, e isso explica, em partes, o valor agregado.
E aos vendedores que comercializam esse tipo de produto, me desculpem, mas a qualidade e a honestidade, acima de tudo prevalecem. Repensem no conceito.
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