ANTENAS PARA PX ( 11 METROS
ANTENA VERTICAL EM FORMA DE ” L “
PY2 MG
” Pode ser montada em uma peça acrílica ou usando um “Y” de ferro “
Texto de PY2NE
Esta antena pode ser montada empregando como base um Y de ferro de meia (figura acima) ou uma base de Material Isolante como na figura abaixo.
Montando usando como base um Y de ferro de 1/2.
No Y você enrosca 2 pedaços de tubo de pvc de 15 cm para enfiar os tubos de alumínio dentro. O elemento negativo tem que ser ligado ao Y para dar aterramento, se ele entrar até por dentro do Y melhor. O positivo deve ficar 0.5 cm acima do y dentro do pvc. Coloque terminais no positivo e malha do cabo, fure o pvc varando o tubo de de alumínio para colocar o rebite que vai prender o cabo. Na malha pode ser fazer o mesmo ou ligar direto no Y (rebitar). Para fixar no mastro pode se enroscar um pedaço de tubo de 1/2 de ferro por baixo do Y ou soldar um pedaço de cantoneira de 40 cm (do tipo usado para fazer portão). O cabo deverá ser amarrado no mastro abaixo da antena para evitar rompimento das conexões devido ao próprio peso do cabo e deverá ser colocado silicone nas ligações para evitar oxidação (como já é de praxe).
2º Modo de se montar a antena usando uma base de material isolante de 20cm. Na figura você tem todo o esquema de montagem que é muito fácil. Abaixo foto de uma antena montada através deste sistema. A medida 2,45m dos radiantes é para a faixa de 10m. Para a faixa de 11m deverá ser de 2,63m. Para outras freqüências é só usar elementos com 1/4 de onda.
” PROJETO ANTENA BOBINADA DE ALTO RENDIMENTO PARA PX “
” ANTENA J PARA 11 METROS “
J11 – ANTENA “J” PARA A FAIXA DO CIDADÃO
A J-pole, é uma antena muito utilizada pelos experimentadores das faixas de VHF e UHF, por seu baixo custo, facilidade de construção e bom desempenho. Para altas frequências é viável a construção desta antena utilizando até fita paralela de 300 Ω para TV, mas, para a faixa de 11m, torna-se impraticável, por seu tamanho, sendo imperativo o uso de um material rígido. Neste projeto, escolhemos o alumínio, por sua boa resistência mecânica e à intempéries, e por seu baixo peso.
A simplicidade da antena e seu bom desempenho já justificam a sua construção. Os tubos de alumínio, com diâmetro de 3/4″ e 5/8″ devem ter uma parede com espessura de 1/16″, para permitir boa resistência mecânica e facilidade no encaixe. A barrinha de alumínio utilizada para solidarizar elétrica e mecanicamente o stub (veja explicação mais adiante) e o elemento irradiante tem largura de 1″ e espessura mínima de 1/8″. As barras de PVC ou nylon (ou qualquer outro material isolante que não absorva umidade) devem ter 5mm ou mais de espessura e as dimensões restantes devem ser idênticas às da barrinha de alumínio, mas funcionam apenas como elementos separadores/fixadores. Para conseguir este item, eu, particularmente, surrupiei a “tábua de cortar carne” da cozinha, sob protestos de minha mulher, sendo esta opção por conta e risco do construtor. As abraçadeiras e os parafusos utilizados devem ser obrigatoriamente de aço inoxidável, por motivos óbvios.
Com relação ao comprimento dos tubos, pouco tenho a dizer, pois a figura ao lado já mostra o essencial. Não é obrigatório que os dois tubos tenham o mesmo comprimento, mas, para um melhor resultado estético e mecânico, é conveniente manter esta relação. As medidas informadas devem ser preservadas, com a finalidade de se conseguir um bom ajuste final com poucas tentativas. Todavia, qualquer variação geométrica resultante da construção pode ser compensada, com um pouco de paciência.
Eletricamente, esta é uma antena de 1/2 onda, não de 3/4 de onda, como se diz por aí, ou pode parecer. A impedância de uma antena de 1/2 onda alimentada pelo extremo fica entre 200 e 250 Ω, e precisa ser adaptada aos 50 Ω normalmente encontrados na maioria absoluta dos transceptores e cabos coaxiais. Para isso utiliza-se um stub adaptador de impedâncias, com “comprimento elétrico” de 1/4 de onda. Deste modo, consegue-se na parte inferior do “stub” os 50 Ω desejados. Para a faixa de 11m, este ponto fica à 257mm do extremo inferior, aproximadamente. Pequenos ajustes, para mais ou menos, podem ser necessários.
A alimentação e interligação da antena com o transceptor deve ser feita com cabo coaxial de 50 Ω de boa qualidade. Para não permitir o retorno de RF pela malha do cabo e proporcionar uma boa adaptação, sugere-se a utilização de um choke-balun, constituído por 12 espiras do próprio cabo coaxial, enroladas com diâmetro de 10 cm. Uma lata de Nescau serve perfeitamente como forma. Não é necessário interromper o cabo coaxial para isso, mas é importante que este choke-balun fique o mais próximo possível da antena, como se vê na figura. A antena não necessita radiais, sendo esta uma grande vantagem sobre as plano-terra.
A fixação ao mastro de sustentação deve ser feita pelo pedaço de ±300 mm, no extremo inferior da antena. Hão há inconveniente em se conectar a antena eletricamente ao mastro e, consequentemente, à terra. A criatividade tupiniquim é o limite para se encontrar outras soluções construtivas para esta antena.
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Escrito por PY2NE
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