Nenhuma estação é igual por si. Elas pode possuir a mesma configuração – transceptor, fonte DC, para as mais simples – ou mais sofisticada – além destes, etapa de processamento de áudio medidor de ROE, acoplador, Amplificador Linear, analizador de largura de banda, Espectrometro, dente outros – mas em sua maioria, sempre terá um “toque” do usuário na mesa – souvenirs, certificados, acessórios de engate rápido, etc…
Baseado nesse conceito, decidi postar cinco propostas interessantes para aqueles que acham que o Schack está meio down, e faltaria alguma coisa para, por assim dizer, dar um “incremento” a mais – sou favorável a recursos que melhorem o desempenho da estação, que se faça ser ouvida mais além de suas capacidades – claro, tudo dentro do bom senso, quem não gosta de faturar aquela “figurinha”, com o resultado de um conjunto harmonioso?
Seguindo essa linha e raciocínio, segue abaixo algumas sugestões… talvez agrade.
1. – MICROFONE SEM FIO
Toda a estação que se preze, tem sempre um carro-chefe que faz uma tremenda diferença. Um dos fatores principais é o uso do Mike, em alguns modelos de transceptor, ele faz o papel de receber o seu QSO e conduzi-lo para o radio, e baseado nisso – e na qualidade do instrumento, claro – pode-se obter resultados satisfatórios. todavia, nem todos conseguem dedicar-se ao hobby com outros afazeres domésticos dentro do perímetro, e gostariam de executar ambos ao mesmo tempo. Segue-se então, a primeira sugestão: um microfone sem fio, que lhe proporcione mobilidade, sem perder o contato.
Um exemplo, que pode ser usado neste caso, é o Unidem BC-906w, que é um PTT que dispõe de recepção própria do rádio no componente, possui bateria recarregavel e controle de ganho no aparelho.
Seu alcance é de 100 metros dentro do perímetro – essa distância pode ser reduzida, conforme a dimensão dos obstáculos, porém, a qualidade não é comprometida.
Nesse kit, vem com carregador veicular, padrão mini-USB – mas também pode ser conectado ao PC, ou utra conexão de força compativel.
Em um video do site CB RADIOMAGAZINE, o autor demonstra como é simples a conexão. A base, fica conectada a entrada do PTT – que irá fornecer a alimentação desta, e a comunicação com o PTT.
2. – ACESSE REMOTAMENTE SUA ESTAÇÃO – ATRAVÉS DO PC OU DISPOSITIVO MÓVEL.
Esse é um tópico mais complexo, mas não deixaria de mencionar… muitas são as necessidades dos amigos de usarem suas estações, mas não estão de corpo presente para fazê-lo. Quem não gostaria de possuir um controle remoto, afim de efetuar o acesso, por exemplo, em local distante, remoto ou em um fila, através de um smartphone? Parece surreal, mas não é.
O recurso não é tão complicado, mas necessáriamente, você irá precisar dos seguintes recursos:
- Uma conexão de Internet Banda Larga ( eu dou preferencia pelo Speedy, da Vivo, por não possuir franquia de Megabytes, como existe no NET Virtua)
- Um PC, com disponibilidades de portas RS-232 e USB;
- Um transceptor que possua conectividade de comandos através de um cabo CAT ( a maioria dos HF e V/U disponiveis no mercado possuem);
- Evidentemente, um cabo CAT compativel com o modelo de seu rádio;
- No PC, res programas que irão concluir essa realidade. O primeiro é o Ham Radio DeLuxe – que irá efetuar os comandos do rádio. O segundo, é um VNC – que irá disponibilizar o acesso remoto de seu PC de qualquer lugar (no caso, eu sugiro o LogMeIn – www.logmein.com). E o terceiro, será para efetuar a transmissão de voz, recepção de áudio, e nesse caso, a sugestão será o Skype, onde deverá criar-se duas contas distintas.
Bom, esse assunto é muito específico, e não tenho tanta faculdade para aborda-lo. Por isso, sugiro uma leitura do texto muito bem explicado do amigo Marcelo Gomes – PY1KN, que com seu conhecimento amplo no conceito, nos dá uma idéia de todo o conjunto. Para acessar o texto na íntegra, clique aqui.
3.- CHAVE DE ANTENAS
Toda a estação que se preze, deve possuir inúmeras antenas – quada qual, para a irradiação de uma faixa específica, ou para uma modalidade específica. Mas, a pior dificuldade que existe atualmente, é organizar a descida dos cabos coaxiais até o(s) transceptore(s). Em muitos casos, acaba formando um formidável “ninho de Cracaxá” atrás da mesa.
Pensando nisso, a idéia é o emprego de uma chave de antenas automática – ou até mesmo artesanal, remetendo aos grandes e anônimos Radioamadores, que na época não dispunham de valores para adquirir o acessório industrializado, mas dispunham de conhecimento técnico para a sua confecção.
Nesse caso, eu sugiro dois modelos a disposição, de valores peculiares.
O recurso é simples. Todas as antenas são conectadas a um único módulo, e através deste, conduzido por um único cabo, até o comando seletor localizado dentro do schack, onde dali, é efetuada a distribuição para o(s) transceptor(es):
4.- DULCIFICAÇÃO E PROCESSAMENTO DE ÁUDIO:
Atualmente, a moda agora é não mais se preocupar com a questão de “Wattios no Éter”, e sim, com a qualidade de áudio que se pode obter, para um melhor entendimento da transmissão efetuada – sou a favor até um certo ponto, pois potência não é nada sem controle (com os direitos do bordão da Goodyear – Todos os Direitos Reservados). Por isso, muitos colegas investem – e pesado – nessa questão. E o que se ouve, são as mais diversas variações de áudio processado nas frequencias… Transmissões carregadas de peso nos graves, efeitos de reverbação ao estilo Catedral de Notre-Dame, efeitos de estúdio, e aquelas tonalidades que costumo dizer,” dá a impressão que o colega jogou uma cueca molhada torcida em cima do microfone da Shure”,kkkk…
Mas nem sempre se consegue os resultados esperados… O interessado pode até efetuar um investimento astronômico em equipamentos de processamento, virtualização e aprimoramento de áudio, mas o timbre de voz original dele não ajuda, fica parecendo um “radio fora de frequência”, de tão aguda que é… Mas em alguns casos, até ajuda – porém, perde um pouco da característica dele proprio, ao mascarar o timbre… ou fica igual ao Darth Vader, ou igual a um travesti.
Mas, deixando a questão de peculiaridades de lado, atualmente se utilizam processadores/mesas de áudio, para obter esse recurso, de marcas renomadas no mercado. Uma das mais utilizadas, em questão de qualidade, são as da marca Behringer (www.behringer.com), com várias opções de desempenho – e varios valores, também – para processamento de áudio.
5. – MODIFICAÇÃO VISUAL – PERSONALIZAÇÃO DO TRANSCEPTOR
Essa prática se chama Visualmod, e é usada apenas para personalizar o equipamento da estação. Normalmente é muito usada nos EUA e América Central, pra tirar a sisudez de alguns equipamentos.
Lá fora, é possível encontrar algumas lojas especializadas no ramo, ou alguns amigos independentes que se dedicam a incentivar a prática – coisa que realmente até o momento, é muito difícil de se ver aqui no Brasil – não, isso não é uma indireta… POR QUE NINGUÉM EXPLORA ESSE NICHO? PREGUIÇA?
Alguns colegas vão um pouco mais além, dão preferencia em efetuar algumas modificações visuais em seus transceptores, lhes dando uma identidade, uma referencia além da transmissão e recepção…
E para tanto, mudam a forma de iluminação, inserem adesivos, faceplates, botões personalizados…
Alguns visualmods ficam bacanas, outros beiram o surrealismo ou verdadeiras aberrações, mas o que vale é a imaginação.
Bom, fica a dica…
73 a todos!
>>> Texto de autoria própria, cópia e utilização sem prévia autorização são proibidas. Protegido por direitos autorais, sujeito a sanções conforme Lei de Copyright.
One comment